Frase do dia, transcrita do The New York Times de hoje:
“QUOTATION OF THE DAY
“Violence in the lives of Afghanistan’s women comes from everywhere: from her father or brother, from her husband, from her father-in-law, from her mother-in-law and sister-in-law,”
DR. SHAFIQA EANIN , a plastic surgeon at a hospital in Afghanistan that often treats women who burned themselves or were burned by relatives.
(A violência na vida das mulhers do Afeganistão vem de todo lugar: de seu pai ou irmão, vem do seu marido, vem do seu sogro, vem da sua sogra e da cunhada!).”
NO BRASIL:
Esse comportamento bárbaro – e consentido legal e tacitamente naquela região do mundo, entre outras com regime fundamentalista – também tem no Brasil seus “seguidores fiéis”.
Em 07 de agosto de 2006 foi editada a Lei 11.340 ( http://www.planalto.gov.br/ccivil/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm ); é conhecida como Lei Maria da Penha em homenagem à Maria da Penha (a.k.a. Leticia Rabelo) Maia Fernandes, agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda por eletrocução e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.
A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, acusado de tentar estrangular sua mulher.
Mais recentemente, até homens vêm se valendo dessa lei para defesa contra esposas e companheiras violentas; ainda há poucos casos, mas podem crescer…